O IGP-M, que significa (Índice Geral de Preços – Mercado), é o índice utilizado para corrigir a maior parte dos contratos de aluguel no Brasil, e em janeiro desse ano, ele apresentou um percentual de mais de 25% de reajuste, chegando aos 37% em maio e depois voltando a cair. Hoje, para os alugueis que vencem em dezembro, o reajuste por este índice será de 17,9%.
A queda do IGM desde junho pode ser resultado da queda dos preços das matérias primas, como o mineiro de ferro, a soja e o milho, pois o índice leva em consideração a variação de preços de bens e serviços, bem como de matérias-primas utilizadas na produção agrícola, industrial e na construção civil.
Ou seja, do mês de maio para cá, o índice foi perdendo força, para a alegria dos locatários e nem tanto para os locadores.
Para quem convive com alugueis há mais tempo, vai se lembrar que há alguns anos atrás, esse índice chegou a ser negativo, fazendo com que o valor dos alugueis baixasse ao invés de ser reajustado para mais, o que deixava os locadores bem preocupados. Hoje, com o índice mais alto, os inquilinos que buscam conversas e propostas de acordos e até mesmo a aplicação de outros índices para reajuste, como o IPCA.
O importante é que independente do índice estar muito alto ou até negativo, uma boa conversa entre locador e locatário é sempre o melhor caminho, para que possam ajustar o valor do aluguel a um patamar justo e de acordo com o mercado, de forma que continue valendo a pena para o locador manter o imóvel alugado que seja viável para o inquilino continuar alugando.
Conte sempre com uma intermediação profissional de seu aluguel, que vai ajudar você a ajustar esse percentual e encontrar a melhor solução nesse momento que normalmente gera tanta ansiedade em quem precisa pagar o aluguel e em quem precisa receber!